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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

26 dez. 2015 FELIZ ANO NOVO, PREFEITOS DA PARAIBA


Os prefeitos paraibanos podem contar com recursos extras para tocar projetos que ficaram na fila de espera este ano por conta da crise econômica. Em ano eleitoral, os gestores tentam acelerar o ritmo das obras, mas esbarram na escassez de recursos. A partir da repatriação de recursos de ativos brasileiros mantidos ilegalmente no exterior, os prefeitos paraibanos podem receber em média R$ 791,2 milhões caso o projeto seja aprovado no Congresso Nacional. De acordo com o Senado, com a repatriação dos recursos no exterior, o Ministério da Fazenda estima que a União arrecade cerca de R$ 35 bilhões com a nova tributação. Parte desse montante deve ser usada para compensar estados e municípios por possíveis perdas de arrecadação com a unificação das alíquotas prevista na reforma do ICMS. No aperto em decorrência da retração econômica e após promover uma série de cortes nas despesas para manter os serviços essenciais, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), deve ser o maior beneficiado com a aprovação do projeto. Conforme a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a estimativa é que capital receba aproximadamente R$ 25,7 milhões com a repatriação. Já para Campina Grande, administrada por Romero Rodrigues (PSDB), a previsão é que o incremento de recursos alcance R$ 12,7 milhões. O terceiro maior repasse ficará com o município de Santa Rita, com R$ 11,3 milhões. O estudo mostra que 137 municípios podem receber R$ 2,1 milhões, enquanto para outros 26 a previsão é de um repasse superior a R$ 4,2 milhões. Em novembro, a Câmara dos Deputados aprovou texto- -base do projeto de lei que regulariza dinheiro enviado por brasileiros ao exterior sem declaração à Receita Federal. Essa matéria constitui uma das medidas sugeridas para o ajuste fiscal, na busca de receitas para equilibrar as contas públicas.
Equilibrar finanças
O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, explicou que na Paraíba os recursos da repatriação representam quatro cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e seria a oportunidade para os prefeitos organizarem as finanças e minimizarem os efeitos que a crise provocou este ano nos municípios. Tota descreveu o projeto como sendo uma “luz no fim do túnel” para que os prefeitos possam equilibrar as contas. “O ano foi muito difícil e essa seria uma solução para os municípios saírem do aperto. Muitas prefeituras estão de- vendo a fornecedores e com salários atrasados. A crise foi tão grande que mal dava para pagar a folha”, disse. Segundo Tota, a crise repercutiu na capacidade de investimento dos municípios, que é quase zero na maioria deles. “E quem sofre com isso é a população. É uma escola que deixa de ser recuperada, uma rua que não é calçada, uma medicação que não chega a quem mais precisa”, afirmou. Este ano, conforme Tota, os municípios operaram no limite. “É uma situação extremamente difícil. Os municípios receberam praticamente o mesmo volume de recursos repassados em 2014 só que o custeio aumentou quase 20%. Máquinas ficaram paradas porque não havia dinheiro sequer para pagar o combustível. Não é choradeira de prefeito, mas estamos esperançosos com os recursos da repatriação”, 

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