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sábado, 20 de setembro de 2014

Maranhão manda indireta para Cássio e garante que se for eleito senador abrira mão da pensão de ex-governador Postado por Tião Lucena, 20 de Setembro de 2014 às 17:56

 
Candidato a senador pelo PMDB, o ex-governador José Maranhão PMDB mandou uma indireta neste sábado (20) para o senador Cássio Cunha Lima, ao firmar no debate promovido pela TV Tambaú, em João Pessoa, que se eleito, abrirá mão da aposentadoria de ex-governador da Paraíba, para não acumular salários e descumprir o que estabelece o teto constitucional brasileiro.
Maranhão confirmou que atualmente recebe aposentadoria como ex-governador, por ser um direito seu e estar de acordo com a legislação em vigor. “É claro que quando assumir o mandato de senador eu terei que renunciar a essa pensão”, garantiu o peemedebista. “É preciso ver os que têm e os que não têm direito a receber essa aposentadoria, de acordo com a lei”, arrematou.
O acúmulo de remuneração acabou se transformando no principal mote da campanha eleitoral na Paraíba. O tema veio à tona depois que Cássio Cunha Lima, candidato do PSDB ao Governo do Estado, confirmou no debate promovido pela TV Clube que tem vencimentos mensais acima de R$ 50 mil, ao acumular o salário de senador da República com a pensão de ex-governador da Paraíba.
No início desta semana, a polêmica em torno do salário de ‘marajá’ recebido pelo senador tucano rompeu as fronteiras da Paraíba e chegou à mídia nacional, após matéria publicada pelo Congresso em Foco, site especializado na cobertura jornalística dos parlamentares brasileiros.
“O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) recebe por mês dos cofres públicos R$ 50.224,15, bem além do teto do funcionalismo público, que é a remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje fixada em R$ 29,4 mil. O limite é extrapolado porque o tucano acumula duas fontes de pagamento: além dos R$ 26.723,33 que embolsa como parlamentar, ele recebe outros R$ 23.500,82 a título de pensão por ter governado a Paraíba por seis anos, até ter o mandato cassado por abuso do poder econômico”, disse a reportagem do Congresso em Foco.

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